sábado, 12 de dezembro de 2015

Ceifadoras

A vida, uma escada espiral para o porão da morte, o destino dos bons e dos maus. O que é, agora foi. O temido frio que leva, em contraste, corpos quentes, banhados no rio que ceifa a loucura dos seres. A estranha alucinação de ser humano em um determinado espaço de tempo. A dor, o choro, a saudade, que nada contém solução. Todos em um campo, tristes, rezando para que um suposto ser onipotente possa agir. Ignorando o dióxido de carbono agindo sobre as células que, naturalmente, liberam enzimas começando a digerir de dentro para fora. O banquete das larvas, dos fungos e bactérias, cozido dia após dia e servido a la carte.

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