Houve tempos bons,
onde a maior preocupação,
era a prova de matemática,
ou não poder ver televisão.
onde a maior preocupação,
era a prova de matemática,
ou não poder ver televisão.
Saudades de não poder,
e conquistar a permissão.
Uma dependência benigna,
consolo e proteção.
e conquistar a permissão.
Uma dependência benigna,
consolo e proteção.
Nunca aceitei,
que não houve evolução.
Estamos em desenvolvimento,
obtendo fomento,
pra continuação.
que não houve evolução.
Estamos em desenvolvimento,
obtendo fomento,
pra continuação.
Nossos casulos,
se quebram e dão lugar,
ao que procuro chamar,
de “se virar”.
se quebram e dão lugar,
ao que procuro chamar,
de “se virar”.
Quebramos a cabeça,
pra tentar sobreviver.
Quebramos o cabaço,
nos fodemos sem saber.
pra tentar sobreviver.
Quebramos o cabaço,
nos fodemos sem saber.
Consolidamos territórios,
obtemos propriedades.
Nos armamos, nos amamos,
nem sempre de verdade.
obtemos propriedades.
Nos armamos, nos amamos,
nem sempre de verdade.
Imagina-se que há um ciclo,
e já está tudo programado.
Se quiser mudar o plano,
é taxado de fracassado.
e já está tudo programado.
Se quiser mudar o plano,
é taxado de fracassado.
Escolhemos de acordo,
com o que os outros pensarão.
Importamos com opiniões,
dos pais, amigos e até do patrão.
com o que os outros pensarão.
Importamos com opiniões,
dos pais, amigos e até do patrão.
O que queremos,
se confunde.
O que gostamos,
se perde.
E o que era nosso,
se confunde.
O que gostamos,
se perde.
E o que era nosso,
já não é mais.
Nossos ídolos se foram,
nossas causas são frescuras.
As famílias são distantes,
os adultos imaturos.
nossas causas são frescuras.
As famílias são distantes,
os adultos imaturos.
Os nossos professores,
guardiões do conhecimento,
ganham menos dinheiro,
e mais sofrimento.
guardiões do conhecimento,
ganham menos dinheiro,
e mais sofrimento.
Viemos do campo,
fomos pra cidade.
Nos tornamos bichos fracos,
não há mais dor no Mertiolate.
Assistimos merdas na tv,
com protagonistas reais.
A bondade é notícia,
que não vejo nos jornais.
Amamos consumir,
comer, cagar e peidar.
Parcelamos a tv,
a viagem e o Ford ká.
Adoramos Deuses,
que nos “amam”.
Se o dízimo não pagar,
nos tomam.
O papa agora é pop,
antes era só papa.
Tomamos remédios pra tudo,
vacinamos nosso consciente.
O problema é com o mundo?
Ou com a gente?
fomos pra cidade.
Nos tornamos bichos fracos,
não há mais dor no Mertiolate.
Assistimos merdas na tv,
com protagonistas reais.
A bondade é notícia,
que não vejo nos jornais.
Amamos consumir,
comer, cagar e peidar.
Parcelamos a tv,
a viagem e o Ford ká.
Adoramos Deuses,
que nos “amam”.
Se o dízimo não pagar,
nos tomam.
O papa agora é pop,
antes era só papa.
Tomamos remédios pra tudo,
vacinamos nosso consciente.
O problema é com o mundo?
Ou com a gente?
Ladies & Gentlemen.
Sem nenhum orgulho,
lhes apresento o Brasil.
O fantástico mundo de Bobo,
onde leigo é Rei também "Tio".
Sem nenhum orgulho,
lhes apresento o Brasil.
O fantástico mundo de Bobo,
onde leigo é Rei também "Tio".
Se existe esperança,
pago o preço que for.
Espero que o garçom da vida,
me mande uma dose,
e sirva logo, por favor.
me mande uma dose,
e sirva logo, por favor.
Muito bom Jader, pura realidade, triste realidade.
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