Ela consegue ser tudo,
ser anjo, ser criança.
É a Deusa do fogo,
me acende quando dança.
Eu tava frio
e ela me aqueceu.
Havia um vazio
e ela me preencheu.
Seu jeitinho era único,
meio cidade, meio mato.
Simples e humilde,
tipo caro, por barato.
Naquele abraço apertado
inocente de natureza.
Sentia meu outro eu
na sua delicadeza.
E deu a hora de partir,
ela estava meio perdida.
Na despedida corrida,
um adeus por toda vida.
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